O Ministro francês Sarcozy esteve em Portugal para felicitar o Prof. Cavaco Silva pela “espantosa” vitória à 1ª volta, tecendo-lhe grandes elogios ao novo Presidente português.
Quem é esse Ministro Sarcozy?
Esse mesmo que chamou “escumalha” aos jovens desempregados franceses, imigrantes e franceses, que vivem na periferia da “cidade da luz”, sem emprego, sem condições de vida, sem perspectivas de futuro. Vê-se logo que é um Ministro de Direita.
Mas atenção às entrelinhas, que nisto da política é sempre o mais importante:
Sarcozy procura apoios para se candidatar à presidência francesa, e sendo Cavaco Silva ex-1º Ministro por dois mandatos, e tendo agora vencido as Presidenciais à 1ª volta com 26% sobre o 2º candidato (com a esquerda dividida em 5 candidatos, contando com Garcia Pereira), Sarcozy tece-lhe rasgados elogios, que posteriormente espera ver cobrados se realmente se chegar a candidatar à Presidência Francesa, ainda para mais porque, a França e a Alemanha são o centro motor económico e político de toda a União Europeia.
À boa maneira de Nicolau Maquiavel, cérebro estratega de Direita, todos estes interesses económicos e políticos são escondidos da opinião pública sob o véu das “boas relações entre Portugal e França”, e dos laços que os unem, nomeadamente devido à comunidade de imigrantes portugueses naquele Pais, excelentes trabalhadores que cá, “nunca valeram um chavo”, por serem analfabetos, mandriões, por lhes faltar uma cultura de trabalho, por lhes faltar Formação Profissional, isto claro está, na boca do patronato de Direita.
E assim se movem as peças no xadrez político na cena internacional, bem debaixo dos narizes de todos, que se julgam muito atentos e bem informados por verem todos os dias as notícias na TV e nos jornais, mas que não sabem ler as entrelinhas, e por isso, lhes passa (quase) tudo ao lado.
segunda-feira, março 06, 2006
quarta-feira, março 01, 2006
É a vida!
Empresário: Bom dia Sr. Eng., há quanto tempo??!!!
Ministro: Olha, olha, está tudo bem?!
Empresário: Epá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado. Tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo.
Ministro: E que habilitações é que ele tem?!
Empresário: Tem o 12º ano completo.
Ministro: O que que ele sabe fazer?!
Empresário: Nada. Sabe ir para a Discoteca e deitar-se às tantas da manhã.
Ministro: Posso arranjar-lhe um lugar como Assessor, fica a ganhar cerca de 4000€, agrada-te?!
Empresário: Isso é muito dinheiro; Com a cabeça que ele tem era uma desgraça. Não arranjas algo com um ordenado mais baixo?!
Ministro: Sim, um lugar de Secretário; ficava a ganhar 3000€.
Empresário: Ainda é muito dinheiro, não tens nada volta dos 600€/700€????
Ministro: Epá, isso não!! Para esse ordenado tem de ser Licenciado, falar Inglês e dominar Informática.
Ministro: Olha, olha, está tudo bem?!
Empresário: Epá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado. Tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo.
Ministro: E que habilitações é que ele tem?!
Empresário: Tem o 12º ano completo.
Ministro: O que que ele sabe fazer?!
Empresário: Nada. Sabe ir para a Discoteca e deitar-se às tantas da manhã.
Ministro: Posso arranjar-lhe um lugar como Assessor, fica a ganhar cerca de 4000€, agrada-te?!
Empresário: Isso é muito dinheiro; Com a cabeça que ele tem era uma desgraça. Não arranjas algo com um ordenado mais baixo?!
Ministro: Sim, um lugar de Secretário; ficava a ganhar 3000€.
Empresário: Ainda é muito dinheiro, não tens nada volta dos 600€/700€????
Ministro: Epá, isso não!! Para esse ordenado tem de ser Licenciado, falar Inglês e dominar Informática.
MADE IN PORTUGAL: Rolhas de Cortiça
Até já José Mourinho faz campanha pelo grande ícone das exportações portuguesas: a rolha de cortiça! Será este o pico da carreira da Mourinho, a partir do qual começa o percurso descendente da sua imagem pública? Para onde o pode levar a defesa de causas desprovidas de racionalidade, bom senso, visão de futuro, evidência de uma falta flagrante de uma estratégia vencedora?
A Sociedade evolui, sempre. A tendência geral é sempre a de substituir produtos 100% naturais por compostos sintéticos, curiosamente neste aspecto, a economia anda de mão dada com a defesa do meio ambiente. Conhecendo esta teoria geral, conhecendo o caso particular dos vedantes sintéticos, o que a Economia portuguesa tem a fazer é acompanhar a evolução dos tempos (mudam-se os tempos, mudam-se as vontades) e não prescindir do mercado dos vedantes, adaptando-se obviamente aos sintéticos. Se for rápido nessa adaptação, consegue não só manter os contratos existentes, como também eventualmente servir-se dos mesmos para catapultar a sua quota de mercado.
Nunca me esquecerei da velha máxima que nos ensinaram na formação de nadadores-salvadores: “Não há bom nadador que vença uma boa corrente, o que há a fazer é derviarmo-nos dela e posteriormente apanhar outra corrente que nos traga com menos esforço a terra.”
Traduzindo isto para o caso em concreto: Investir milhões na promoção de soluções tradicionais, gastas, consumidoras de recursos naturais, “out” em termos de imagem é uma causa perdida, pouco inteligente e estrategicamente negativa. O que há a fazer é adaptarmo-nos aos gostos do mercado que agora exige vedantes sintéticos, manter e aumentar a quota de mercado.
A Sociedade evolui, sempre. A tendência geral é sempre a de substituir produtos 100% naturais por compostos sintéticos, curiosamente neste aspecto, a economia anda de mão dada com a defesa do meio ambiente. Conhecendo esta teoria geral, conhecendo o caso particular dos vedantes sintéticos, o que a Economia portuguesa tem a fazer é acompanhar a evolução dos tempos (mudam-se os tempos, mudam-se as vontades) e não prescindir do mercado dos vedantes, adaptando-se obviamente aos sintéticos. Se for rápido nessa adaptação, consegue não só manter os contratos existentes, como também eventualmente servir-se dos mesmos para catapultar a sua quota de mercado.
Nunca me esquecerei da velha máxima que nos ensinaram na formação de nadadores-salvadores: “Não há bom nadador que vença uma boa corrente, o que há a fazer é derviarmo-nos dela e posteriormente apanhar outra corrente que nos traga com menos esforço a terra.”
Traduzindo isto para o caso em concreto: Investir milhões na promoção de soluções tradicionais, gastas, consumidoras de recursos naturais, “out” em termos de imagem é uma causa perdida, pouco inteligente e estrategicamente negativa. O que há a fazer é adaptarmo-nos aos gostos do mercado que agora exige vedantes sintéticos, manter e aumentar a quota de mercado.
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