segunda-feira, abril 17, 2006

119 Faltas ao Plenário

Elementar, tem a ver com a fórmula da produtividade. Quanto menos horas de trabalho, maior a produtividade por cada hora de trabalho. Percebem?

CREDIBILIDADE OU FALTA DELA

Muito tem Marques Mendes falado da necessidade de baixar os impostos em Portugal. Até aqui tudo bem. Mas o que o líder do PSD ainda não esclareceu aos portugueses é a sua posição perante o aumento dos mesmos por parte do anterior líder do seu partido, José Durão Barroso, que foi o primeiro a aumentar o IVA dos 17% para os 19%, colocando desta forma em causa a competitividade da Economia Portuguesa, via custos de produção e distribuição, incompetitivos no âmbito de uma Economia Global.

O que os portugueses querem ver esclarecido é o seguinte: O Dr. Marques Mendes demarca-se claramente da posição do Dr. Durão Barroso? Ou apenas apoia o aumento de impostos quando é positivado pela Direita, e condena-o firmemente sempre que seja positivado pela Esquerda?

É imperativo que o líder do PSD responda a esta questão publicamente, caso contrário é óbvio que todo o seu discurso relativamente a esta e, indirectamente também a outras matérias, não passa de “show off” inconsequente e irresponsável para o País, espuma estéril e castrada do dia-a-dia político nacional.

Nova Proposta do PSD:

Marques Mendes é da opinião que o Estado deve dar incentivos fiscais, ou outros, às empresas para que estas empreguem jovens recém-licenciados. É incrível como um líder de Direita defende uma política destas, isto é subsídio-dependência, o mesmo mal de sempre! Não é eficaz porque os empregos vão vigorar apenas enquanto vigoram os apoios para cada jovem. Vai haver muita rotatividade, quando o jovem se inteirar do seu trabalho, está na hora de sair. Para as empresas também não é uma solução viável, uma vez que perdem muito tempo a inserir cada novo jovem que entra, cujo conhecimento e prática nunca chegam a ser rentabilizados porque na altura de “pagarem” à empresa, são substituídos por outros, a bem do subsídio estatal! Estas políticas subsídio dependentes com visão de curto prazo são umas perfeitas nulidades, e o mais incrível é serem defendidas pela Direita, aparentemente “pelos cidadãos” e contra o “intervencionismo do Estado”. Na prática, a Direita em Portugal faz precisamente o contrário.

A solução para criar emprego, não falência das unidades existentes e atracção de investimento nacional e estrangeiro é simples: melhorar as condições de vida de quem quiser viver em Portugal:

1º Desburocratizar – Algo que está a ser feito, e muito bem, pelo 1º Ministro Sócrates

2º Tornar agradável a vida em Portugal, através da criação/melhoramento dos serviços públicos indispensáveis, como escolas, hospitais, maternidades, postos de PSP e GNR, e, da baixa de impostos directos e alguns indirectos como IVA, IRC, ISP, IA. O Estado ganha menos imposto por unidade transaccionada, mas o resultado global é superior, uma vez que se produzem, transaccionam e exportam mais unidades.

3º Uma MENTALIDADE que acolha o valor pessoal e colectivo, a novidade e inovação, e despreze o preconceito e o “pedigree”, a tradição como “must” tabu, a nostalgia e o cinzentismo conservadores. Esta mentalidade permitirá uma taxa de integração superior da população activa, o que diminuirá os gastos do Estado com encargos sociais, como o Subs. Desemprego e outros.

HOSPITAIS, MATERNIDADES, ESCOLAS, PSP e GNR

Há duas formas de melhorar o rácio: nº utentes/serviço público:

Fechar escolas, hospitais, maternidades, postos da PSP e GNR, com o argumento de que o rácio é desfavorável ao Estado, conseguindo assim melhorar contabilisticamente o rácio médio nacional. Esta é uma “política de escritório”, claramente pensada por contabilistas/economistas, míopes a outras dimensões da problemática. Conduz à desertificação do País com consequências previsivelmente muito problemáticas, a médio-longo prazo, em termos de controlo de território e segurança interna do País. O custo económico, social e político da reposição da normalidade democrática nesses territórios, serão igualmente bastante elevados.

Implementar políticas de repovoação do interior, criando infra-estruturas indispensáveis à vida contemporânea, bem como espaços de cultura e lazer, espaços incubadores da iniciativa privada, da I&D, banda larga, etc. A gratuitidade das SCUTs é compatível com esta segunda política e incompatível com a primeira.

Sismo no Oeste

Já neva nas praias de Peniche e Baleal, já passam por esta cidade mini-tornados que tombam autocarros e arrancam pela raiz árvores centenárias, e agora mais um sismo. Digo “mais um”, uma vez k consta que há uns tempos atrás se sentiu um outro por volta das 4h da matina. Confesso que não dei por nada. O que é facto é k temos a “Falha da Nazaré”, k vem dar aqui ao largo do Arquipélago das Berlengas. Teremos alguma instabilidade tectónica mesmo aqui à porta?

Jovens franceses derrotam C.P.E.

Ora aí está um “lembrete” da força dos jovens na sociedade civil. Lembra de imediato a questão dos “condenados a evoluir juntos” (ver site do MCOTCPE “Do respeito e da sua falta).

“Dino Man”

Custa ver um jovem com tanta vida, energia e boa disposição contagiante, Francisco Adam, o jovem “Dino” dos “Morangos com Açúcar”, morrer assim, de repente, aos 22 anos de idade, em mais um acidente de viação. Certamente que existirá uma forte razão nesta Obra Perfeita desse Deus perfeito, que nós, que em média utilizamos apenas 10% das capacidades do nosso cérebro ainda não conseguimos compreender.
Certamente não se tratará de um castigo, mas tão somente poderá já ter alcançado os objectivos a que se propôs atingir nesta vida. Eu gosto de ver as coisas por esta perspectiva… ou poderá ser outra razão qualquer.
O seu corpo vai a enterrar, mas o seu espírito, esse, nunca é enterrado, por ser imaterial. Espera-nos a todos nós novas vidas a serem vividas, não por via dos nossos corpos, porque esses serão enterrados, mas por via dos nossos espíritos, que esses ninguém os consegue enterrar, prender ou matar. Apesar de conhecida esta teoria, na prática fica-nos sempre um sentimento de pena, uma grande saudade de toda aquela irreverência jovem, que uns de nós tivemos a sorte de viver, e outros gostariam de a ter vivido.
As memórias do “Dino Man” deixam-nos a todos um sorriso terno e profundo no nosso corpo e no nosso espírito, pois ali estava um homem que não precisava de pisar outros para ser feliz. De estilo descontraído e de bem com a vida, Francisco Adam deixou transparecer na entrevista pessoal que deu à TVI, uma pessoa mais responsável, mas ainda assim, com a mesma “leveza do Ser” da personagem por si interpretada. De certo que o seu espírito consegue agora sentir o nosso sentimento profundo.
Tu estás lá “Dino Man”, tu estás lá…