domingo, outubro 21, 2007

Professor da ESTM obtém 1.º Lugar em Prémio Internacional no Brasil


Luís Lima Santos, docente da Escola Superior de Tecnologia do Mar de Peniche, obteve o primeiro lugar nas categorias Académica e Profissional da 1.ª Edição do Prémio Internacional de Produção Científica Contábil Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá - Edição 2007.
A apresentação será no dia 18/10/2007, durante a VI Convenção de Contabilidade de Minas Gerais, no Brasil, e a sessão solene de entrega do prémio será no dia 19/10/2007, no GranDayrell Minas Hotel, em Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil.


in "Jornal de Peniche"

terça-feira, outubro 02, 2007

UE: presidência portuguesa «é impressionante»

A avaliação dos primeiros três meses da presidência portuguesa da União Europeia é para quase todos «positiva». Media, eurodepudados e os principais líderes dos grupos políticos europeus elogiam a actuação de Portugal. Há mesmo quem caracterize como «impressionante».
Uma presidência cumpridora e eficiente, mas sem dar muito nas vistas, é como os correspondentes em Bruxelas dos principais «media» europeus avaliam a prestação do Governo de Lisboa à frente da UE, que está a meio do mandato.

Os correspondentes em Bruxelas do El País (Espanha), Le Monde (França), Reuteurs (Reino Unido), Corriere della Sera (Itália) e Frankfurter Allgemeine (Alemanha) são da opinião que um acordo sobre o novo Tratado europeu na Cimeira de Lisboa, a 18 e 19 de Outubro, dentro de três semanas, irá ditar o sucesso ou o fracasso da actual presidência portuguesa da UE.
Andres Misse Ferran, do El País, considerou, em declarações à Lusa, que Lisboa está num momento «crucial» e «muito difícil», em que «tudo depende» do acordo sobre o designado Tratado Reformador da UE.

Em Setembro, na «rentrée» política, os chefes das diplomacias dos 27, reunidos em Viana do Castelo numa das mais importantes reuniões ministeriais informais do semestre, designada de «Gymnich», fizeram a primeira avaliação política da proposta da presidência portuguesa para o texto do futuro Tratado, tendo os 27 manifestado o compromisso de cumprir o calendário traçado.


Elogios nacionais

O desempenho de Lisboa na liderança da União Europeia, que entra agora na recta final, reúne também opinião positiva da maioria dos partidos portugueses representados no Parlamento Europeu, mas não a unanimidade.

A diplomacia também merece elogios do PS e do eurodeputado social-democrata Carlos Coelho, que realça designadamente a boa prestação do ministro dos Negócios Estrangeiros, referindo que Luís Amado «tem estado incansável, muito empenhado».
Por seu lado, Luís Queiró, do CDS-PP, considera que o êxito da presidência joga-se nos próximos três meses e em três pontos: o Tratado Reformador, a cimeira UE-África e a definição da política marítima europeia.

A parlamentar comunista Ilda Figueiredo assinalou, por seu lado, que o texto do novo Tratado é «um significativo salto qualitativo na integração capitalista europeia, aprofundando o seu carácter neoliberal, federalista e militarista».
¿e internacionais

Os líderes dos principais grupos políticos do Parlamento Europeu - PPE/Democratas-Cristãos, PSE/Socialistas e ALDE/Liberais - elogiaram o trabalho da presidência portuguesa da União Europeia nos primeiros três meses do exercício iniciado a 01 de Julho.
O presidente do maior grupo europeu, a família PPE-DE, que integra os eurodeputados portugueses do PSD e do CDS-PP, Joseph Daul, destacou à Agência Lusa o empenho de Lisboa em «fazer da sua presidência um sucesso colectivo para a Europa», lembrando, no entanto, que «muito depende da vontade política dos 27 Estados-membros, do Parlamento Europeu e da Comissão» de Bruxelas.

A entrar na segunda metade do seu «mandato», a prestação da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia também é alvo de elogios do líder da família dos liberais (ALDE), Graham Watson, segundo o qual, até agora, «a presidência portuguesa combinou uma ambição admirável, uma eficiência serena e uma equipa habilidosa para alcançar os objectivos da Europa». «É impressionante», sublinhou Watson.

O secretário de Estado dos Assuntos Europeus considera que o balanço da «primeira parte» da actual presidência portuguesa da União Europeia é «positivo», apontando que tem sido essa a mensagem que Lisboa tem recebido dos restantes Estados-membros e instituições.

Portugal Diário

Cavaco Silva defende inovação

A primeira palavra-chave do II Conselho para a Globalização, que decorreu ontem em Sintra, é inovação. A afirmação foi feita pelo Presidente da República no final da reunião de 20 dirigentes de empresas de dimensão mundial, oriundos de 16 países, na qual participaram também o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o ministro das Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos.

Cavaco Silva lembrou que “a exploração das oportunidades dos mercados internacionais é, para muitas empresas portuguesas, uma das condições para sobreviverem.” E a afirmação nos mercados internacionais deve ser feita com “inovação nos produtos, inovação nos processos”.

De acordo com o Chefe do Estado, a segunda palavra-chave para “pensar e agir globalmente” são “recursos humanos qualificados” e ligação entre as universidades e as empresas. Nesta matéria, Cavaco Silva frisou o fosso entre as universidades norte-americanas e as europeias: para invenção e inovação, “as universidades dos EUA têm um orçamento anual de 20 mil milhões de dólares. Uma universidade europeia que tenha 500 milhões de dólares, como alguém me afirmou nesta reunião, já fica muito satisfeita.”Chamou a atenção para o Brasil, Rússia, Índia e China, que “são considerados os motores da economia global hoje.

Não é pela elevada taxa de crescimento que têm; é também porque são grandes investidores à escala mundial. Estas economias emergentes estão a desempenhar um papel cada vez mais importante na economia mundial.”

CM

Cavaco diz que empresários portugueses têm de mudar

Para enfrentar Globalização
Cavaco diz que empresários portugueses têm de mudar

O Presidente da República defende que os empresários portugueses têm de mudar para vencer os desafios da Globalização.Presente no Conselho para a Globalização, em parceria com a Cotec (Associação Empresarial para a Inovação), Cavaco Silva reuniu-se com os principais líderes das empresas multinacionais de todo o mundo.

O objectivo é «sensibilizar» os empresários não só para as oportunidades como para os riscos da globalização.

«A ideia é fazer com que os empresários portugueses estejam bem conscientes das implicações, dos riscos e oportunidades da globalização. É preciso que eles façam as mudanças necessárias para vencer nesse mundo muito exigente, onde se afirmam hoje não apenas empresas dos países muito desenvolvidos, como as empresas dos países emergentes», afirmou Cavaco Silva à «TSF».
«Verificamos hoje que empresas da China e Brasil são multinacionais à escala mundial; por isso, considero de grande utilidade a troca de pontos de vista entre empresários portugueses e de dimensão internacional», sublinhou.

Por seu lado, o presidente da Comissão Europeia, que também participa na reunião em Sintra, lembrou que Bruxelas está a trabalhar para garantir economias abertas com «regras»: «O nosso interesse é o europeu, uma vez que somos o maior espaço económico integrado do mundo em termos de valor, o maior exportador mundial, mas queremos garantir que essa abertura se faça com regras, nomeadamente as do mercado e da concorrência», destacou Durão Barroso.

Agência Financeira

2007 foi o ano com menor área ardida desde que existe registo

Fogos: bombeiros dizem que 2007 foi o ano com menor área ardida desde que existe registo 27.09.2007 - 19h08 Lusa


A área destruída pelos incêndios florestais este ano em Portugal foi a mais reduzida desde que começou a ser contabilizada, em 1980, disse hoje o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

Duarte Caldeira, sem especificar números, disse que o balanço que faz é "globalmente positivo", também na redução do número de fogos e fogachos (incêndios que destroem menos de um hectare de floresta ou mato). O presidente da LBP falava na véspera do fim da fase Charlie, período entre 1 de Julho e 30 de Setembro, que coincide com o Verão e o período em que habitualmente se reúnem as condições mais favoráveis para a deflagração e propagação dos incêndios florestais.

"A soma das ocorrências registadas este ano aponta para números só com paralelo há 15 anos atrás", acrescentou Duarte Caldeira, igualmente sem citar números, ainda por apurar na globalidade pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais.