A primeira palavra-chave do II Conselho para a Globalização, que decorreu ontem em Sintra, é inovação. A afirmação foi feita pelo Presidente da República no final da reunião de 20 dirigentes de empresas de dimensão mundial, oriundos de 16 países, na qual participaram também o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o ministro das Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos.
Cavaco Silva lembrou que “a exploração das oportunidades dos mercados internacionais é, para muitas empresas portuguesas, uma das condições para sobreviverem.” E a afirmação nos mercados internacionais deve ser feita com “inovação nos produtos, inovação nos processos”.
De acordo com o Chefe do Estado, a segunda palavra-chave para “pensar e agir globalmente” são “recursos humanos qualificados” e ligação entre as universidades e as empresas. Nesta matéria, Cavaco Silva frisou o fosso entre as universidades norte-americanas e as europeias: para invenção e inovação, “as universidades dos EUA têm um orçamento anual de 20 mil milhões de dólares. Uma universidade europeia que tenha 500 milhões de dólares, como alguém me afirmou nesta reunião, já fica muito satisfeita.”Chamou a atenção para o Brasil, Rússia, Índia e China, que “são considerados os motores da economia global hoje.
Não é pela elevada taxa de crescimento que têm; é também porque são grandes investidores à escala mundial. Estas economias emergentes estão a desempenhar um papel cada vez mais importante na economia mundial.”
CM
terça-feira, outubro 02, 2007
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