sexta-feira, novembro 21, 2008
Oliveira e Costa - Caso BPN
Tudo gente de "grandes famílias, idóneas e acima de qualquer suspeita", tudo gente que se formou "nas melhores Universidades", os melhores da Direita conservadora sem dúvida.
Etiquetas:
direita conservadora BPN roubo PSD
Ideia de suspender a democracia por seis meses é «bizarra», diz Menezes
Luís Filipe Menezes considerou, esta terça-feira, que a ideia de «suspender a democracia por seis meses é profundamente bizarra», depois de Ferreira Leite ter perguntado se não seria bom haver seis meses sem democracia para pôr tudo na ordem no país.
A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, questionou, esta terça-feira, a propósito da reforma do sistema de justiça, se não seria «bom haver seis meses sem democracia» para «pôr tudo na ordem».
«Tanta asneira, tanta gafe, tanta insensatez e tanta falta de propostas concretas para mobilizar os portugueses mostram que esta direcção do PSD não tem quaisquer condições para mobilizar o partido para uma vitória eleitoral», sustentou.
A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, questionou, esta terça-feira, a propósito da reforma do sistema de justiça, se não seria «bom haver seis meses sem democracia» para «pôr tudo na ordem».
«Tanta asneira, tanta gafe, tanta insensatez e tanta falta de propostas concretas para mobilizar os portugueses mostram que esta direcção do PSD não tem quaisquer condições para mobilizar o partido para uma vitória eleitoral», sustentou.
Suspender a Democracia
A ideia da Drª Leite não funcionaria porque após os 6 meses, "com tudo na ordem, venha lá depois então a Democracia", voltarariam todos os vícios que a lider da oposição lhe aponta.
Então não se poderia levantar a suspensão da Democracia findos os 6 meses, teria k haver uma prorrogação do prazo, provisória claro está, como tudo é provisório durante dezenas de anos em Portugal.
E não foi nenhuma ironia, foi uma opinião muito sincera. Que o diga a sua linguagem corporal.
Com ironia veio logo de seguida a máquina do PSD tentar apagar o fogo.
terça-feira, novembro 11, 2008
quarta-feira, novembro 05, 2008
Discurso integral de vitória de Barack Obama
“Se alguém ainda duvida que a América é o lugar onde todos os sonhos são possíveis, se ainda questiona se os sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos, se ainda questiona o poder da nossa democracia, teve esta noite a resposta.
Foi a resposta dada pelas filas que se estendiam à volta das escolas, das igrejas em números que a nossa nação nunca viu antes, feitas de pessoas que esperaram três a quatro horas, muitas pela primeira vez nas suas vidas, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes podiam fazer a diferença.
Foi a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, Democratas e Republicanos, negros, brancos, latinos, asiáticos, homossexuais, heterossexuais, deficientes, americanos que enviaram a mensagem ao mundo de que não somos somente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos ou azuis.
Nós somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América.
Foi a resposta que levou aqueles a quem foi dito durante tanto tempo para serem cínicos e receosos e duvidarem do que somos capazes de fazer e para colocar as mãos na arca da história e vergá-la mais uma vez em direcção à esperança num dia melhor.
Levou muto tempo, mas esta noite, por causa do que fizemos hoje nesta eleição e neste momento decisivo, a mudança chegou à América.
Há pouco tempo antes, no início da noite, recebi uma simpática chamada do senador McCain.
O senador McCain lutou muito durante esta campanha. E lutou ainda mais e durante mais tempo pelo país que ama. Ele fez sacrifícios pela América que a maior parte de nós não consegue sequer imaginar. Estamos bem pelo serviço que ele prestou, pela sua bravura e abnegação.
Dou-lhe os parabéns. Também dou os parabéns à Governadora Palin por tudo o que conquistou. E fico na expectativa de trabalhar com eles para renovar as promessas feitas a esta nação nos meses que se aproximam.
Quero agradecer ao meu companheiro nesta jornada, um homem que fez a campanha com todo o seu coração, e falou por homens e mulheres com quem cresceu nas ruas de Scranton e com quem partilhou o comboio de volta a casa no Delaware, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
E não estaria aqui esta noite sem o apoio incondicional da minha melhor amiga nos últimos 16 anos, o pilar da nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. Sasha e Malia amo-vos mais do que podem imaginar. E conquistaram o cãozinho que vem connosco para a nova Casa Branca.
E, apesar de já não estar entre nós, sei que a minha avó nos está a ver, com o resto da família que fez de mim quem sou. Sinto a vossa falta. Sei que a minha dívida para com eles não é mensurável. À minha irmã, Maya, à minha irmã Alma, a todos os meus irmãos e irmãs, obrigado por todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.
E ao director da minha campanha, David Plouffe, o herói não celebrado desta campanha, que construiu, acho eu, a melhor campanha política na história dos Estados Unidos da América.
Ao meu responsável pela estratégia, David Axelrod, que tem sido meu companheiro ao longo de todo o caminho.
À melhor equipa de campanha alguma vez reunida na história política e que tornou tudo isto possível, estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir tudo isto.
Mas, acima de tudo, nunca esquecerei que esta vitória vos pertence, na verdade, a todos vós. É vossa.
Não era o candidato mais provável para este cargo. Não começamos com muito dinheiro ou patrocínios. A nossa campanha não foi planeada nos corredores de Washington. Começou em Des Moines, nas salas de Concord, nas varandas de Charleston. Foi crescendo com o trabalho de homens e mulheres que contribuíram com o que tinham e que recorreram ás suas poupanças para dar 5, 10 ou 20 dólares.
Ganhou força com os mais novos que rejeitaram o mito de geração apática, que deixaram as suas casa, famílias por empregos mal pagos e noites mal dormidas.
Ganhou força com a geração já não tão jovem que se aventurou no frio e no calor para bater a portas de estranhos e dos milhões de americanos que se voluntariaram e organizaram e provaram que passados mais de dois séculos um governo de pessoas, pelas pessoas e para as pessoas continua a existir na Terra.
Isto é vitória.
E sei que não fizeram isto somente para ganhar a eleição. E sei que não o fizeram por mim.
Fizeram-nos porque perceberam a enorme tarefa que nos espera. Porque apesar de celebrarmos esta noite, sabemos que os desafios que o dia de amanhã nos trás são os maiores da nossa vida – duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira num século.Apesar de estarmos aqui esta noite, sabemos que existem americanos no deserto do Iraque, nas montanhas do Afeganistão que arriscam as suas vidas por nós.
Há mães e pais que não conseguem adormecer e que ficam a pensar como pagar as hipotecas ou as contas do médico ou se conseguem poupar o suficiente para a educação dos filhos.
Temos de rentabilizar a nossa energia, criar novos postos de trabalho, construir novas escolas e lidar com ameaças e reparar alianças.
O caminho que nos espera é longo. A nossa subida difícil. Podemos não chegar lá num ano, ou mesmo num mandato. Mas, América, nunca tive tanta esperança como a que tenho hoje de que chegaremos lá.
Prometo-vos, que como pessoas chegaremos lá.
Teremos contrariedades e falsas partidas. Haverá muitos que não irão concordar com cada decisão que tome como presidente. E sabemos que o governo não é capaz de resolver todos os problemas.
Mas serei sempre honesto convosco em relação aos desafios que enfrentamos. Vou ouvir-vos, em especial quando discordarmos. E, acima de tudo, vou pedir-vos para que se juntem a mim no trabalho de reconstrução desta nação, da única forma que sempre foi feito na América nos últimos 221 anos – bloco a bloco, mão calosa em mão calosa.
O que começou há 21 meses no inverno não pode terminar nesta noite de Outono.
Não é esta vitória a mudança que pretendemos. É a única forma de começarmos a mudança. E isso não pode acontecer se voltarmos a ser como éramos.
Não acontece sem vós, sem o novo espírito de serviço, o novo espírito de sacrifício.
Vamos unir-nos num novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve participar e trabalhar mas e olhar não só por nós mesmo mas também pelos outros.
Não nos esqueçamos que se a crise financeira nos ensinou alguma coisa foi de que não podemos ter uma Wall Street florescente enquanto que os outros sofrem.
Neste país, levantamo-nos e caímos como uma nação só, como um povo. Resistamos á tentação de voltar a cair no mesmo sectarismo, mesquinhez e imaturidade que envenenou a nossa política durante tanto tempo.
Neste país, levantamo-nos e caímos como uma nação só, como um povo. Resistamos á tentação de voltar a cair no mesmo sectarismo, mesquinhez e imaturidade que envenenou a nossa política durante tanto tempo.
Relembremos que foi um homem deste Estado que pela primeira vez carregou a bandeira do Partido Republicanos até à Casa Branca, um partido que teve por base a autoconfiança, a liberdade individual e a unidade nacional.
Esses são os valores que todos partilhamos. E apesar do Partido Democrata ter conquistado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com a humildade e a determinação de sarar o que nos divide e que impediu o nosso progresso.
Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, não somos inimigos, mas sim amigos. Apesar da paixão nos levar a exageros, não deve quebrar os nossos laços afectuosos.
E aqueles americanos cujo apoio ainda tenho de conquistar, posso não ter ganho o vosso voto esta noite, mas ouço a vossa voz. Preciso da vossa ajuda. E serei, também, o vosso presidente.
E para todos os que têm os olhos postos em nós esta noite, para além das nossas costas, dos parlamentos aos palácios, para aqueles que se juntaram à volta de rádios nos cantos mais esquecidos do mundo, as nossas histórias são diferentes mas o nosso destino é partilhado, e uma nova aurora se levanta na liderança americana.
Para aqueles que querem destruir o mundo: nós vamos destruir-vos. Para os que querem paz e segurança: nós apoiamos-vos. E para aqueles que se interrogam sobre se a luz de liderança da América continua viva: esta noite provamos, mais uma vez, que a força da nossa nação não vem do nosso poder militar ou da escala da nossa riqueza, mas do enorme poder dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e esperança.
Essa é a verdadeira genialidade da América: a sua capacidade de mudança. A nossa união pode ser perfeita. O que conseguimos dá-nos ainda mais esperança em relação ao que podemos conseguir amanhã.
Esta eleição tinha muitas estreias e muitas histórias que serão contadas ao longo de gerações. Mas uma que está na nossa mente hoje é sobre uma mulher que votou em Atlanta. Ele assemelha-se a muitos milhões que estiveram na fila para fazer ouvir a sua voz nesta eleição por uma razão: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.
Ela nasceu na geração da escravatura; num tempo em que não havia carros na estrada, aviões no céu; quando alguém como ela não podia votar por duas razões: porque era mulher e por causa da cor da sua ele.
E, esta noite, penso em tudo o que viu no centenário de vida na América – o desespero e a esperança; a luta e progresso; as vezes que nos disseram que não eram capazes e aqueles que mantiveram a sua capacidade de dizer: Sim, somos capazes.
E este ano, nesta eleição, ele tocou com o dedo no ecrã e fez o seu voto, porque depois de 106 anos na América, depois dos melhores tempos e dos mais obscuros, ela sabe que a América pode mudar.
Sim, somos capazes.
América, chegamos até aqui. Já vimos muito. Mas ainda há muito para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós mesmos: se as nossas crianças viverem para chegar ao próximo século; se as nossas filhas tiverem a sorte de viver tanto como Ann Nixon Cooper, que mudanças vão poder ver? Quer progressos teremos feito?
Esta é a nossa oportunidade de responder a essa questão. Este é o nosso momento.
Este é o nosso tempo, de voltar a dar trabalho à nossa gente, de abrir as portas da oportunidade aos nossos filhos; de restaurar a prosperidade e promover a paz; de reclamar o sonho americano e de reafirmas a verdade fundamental de que, no meio de muitos, somos um; que enquanto respiramos, mantemos a esperança. E aqui estamos nós, frente a frente com o cinismo e as dúvidas daqueles que nos dizem que não somos capazes, e a quem respondemos com o credo intemporal que representa o espírito de um povo:
Sim, somos capazes.
Obrigado. Deus vos abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América.”
Obrigado. Deus vos abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América.”
terça-feira, novembro 04, 2008
Magalhães
Se em Portugual nao se faz nada, é pq nao se faz nada.
Se se constroi um computador de raiz, é motivo de paródia nacional.
Então afinal, o k keremos nós, portugueses?
Se se constroi um computador de raiz, é motivo de paródia nacional.
Então afinal, o k keremos nós, portugueses?
quarta-feira, outubro 08, 2008
domingo, setembro 07, 2008
sexta-feira, julho 04, 2008
PSD paga a Manuela ordenado de ministra
http://dn.sapo.pt/2008/07/04/nacional/psd_paga_a_manuela_ordenado_ministra.html
...
"A presidente do PSD deverá poder acumular este vencimento no partido com a subvenção vitalícia e outras reformas que eventualmente possua, pois não estará abrangida pela lei que impede essa situação e que José Sócrates lançou. Em 2005, o primeiro-ministro impôs que os funcionários públicos e os titulares de cargos políticos deixassem de poder acumular vencimentos e pensões de reforma na íntegra, medida que até afectou ministros seus. A diferença é que Ferreira Leite não tem, neste momento, nenhum cargo público, mas sim um cargo partidário, segundo juristas ouvidos pelo DN."
Comentário MCOTCPE:
Pois... mas acontece que a distinção não se faz entre Cargos Público Vs Cargos Partidários mas sim entre Cargos Público Vs Cargos Privados.
... e um Cargo Partidário é muito mais próximo de um Cargos Público do que de um Cargo Privado, devendo portanto reger-se pelas regras que definem o primeiro em deterimento do último!
Começa bem, a Dra Leite!
...
"A presidente do PSD deverá poder acumular este vencimento no partido com a subvenção vitalícia e outras reformas que eventualmente possua, pois não estará abrangida pela lei que impede essa situação e que José Sócrates lançou. Em 2005, o primeiro-ministro impôs que os funcionários públicos e os titulares de cargos políticos deixassem de poder acumular vencimentos e pensões de reforma na íntegra, medida que até afectou ministros seus. A diferença é que Ferreira Leite não tem, neste momento, nenhum cargo público, mas sim um cargo partidário, segundo juristas ouvidos pelo DN."
Comentário MCOTCPE:
Pois... mas acontece que a distinção não se faz entre Cargos Público Vs Cargos Partidários mas sim entre Cargos Público Vs Cargos Privados.
... e um Cargo Partidário é muito mais próximo de um Cargos Público do que de um Cargo Privado, devendo portanto reger-se pelas regras que definem o primeiro em deterimento do último!
Começa bem, a Dra Leite!
sábado, maio 31, 2008
CV de Francisco Louçã
Numa altura em que José Sócrates é por todos situado no espaço político do PSD, a ala esquerda do PS, Manuel Alegre, Helena Roseta e Francisco Louçã juntam-se para futuro possível projecto conjunto:
Após alguma investigação, aprofundemos então o perfil de Francisco Louçã...
Louçã, nasceu em 12 de Novembro de 1956.
Actividade política:
Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.
Actividades académicas:
Frequentou a escola em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Recebeu em 1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; 'referee' para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).Foi professor visitante na Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.
Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).
Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim, foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.Terminou em Agosto um livro sobre 'The Years of High Econometrics' que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.
Obras publicadas:
Ensaios políticos
Após alguma investigação, aprofundemos então o perfil de Francisco Louçã...
Louçã, nasceu em 12 de Novembro de 1956.
Actividade política:
Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.
Actividades académicas:
Frequentou a escola em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Recebeu em 1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; 'referee' para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).Foi professor visitante na Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.
Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).
Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim, foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.Terminou em Agosto um livro sobre 'The Years of High Econometrics' que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.
Obras publicadas:
Ensaios políticos
- Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM)
- Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia)
- A Maldição de Midas – A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia)
- A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003)
- A Globalização Armada – As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004)
- Ensaio Geral – Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)
Livros de Economia
- Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997)
- The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999),dois volumes
- Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG)
- Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000)
- Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999)
- Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002)
- As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005)
Etiquetas:
Bloco de Esquerda,
Francisco Louçã
terça-feira, maio 27, 2008
Combustíveis: ISP Vs especulação financeira
Ex.mos,
A melhor altura para se baixar o ISP é numa conjuntura de preços estabilizados e com a GALP Nacionalizada, onde não havendo acções no mercado, o preço destas não pode ser especulado. Em consequência também os especuladores financeiros ficam impossibilitados de adquirir contratos de futuros ou call warrants sobre activos petrolíferos. Só nestas circunstâncias a baixa do ISP se fará realmente sentir no bolso dos consumidores famílias e empresas. O k manifestamente não é o caso.
Na actual conjuntura especulativa em torno das Matérias k uma vez consumidas pelo fogo gerarão Energia, toda a baixa do ISP será directamente transferiada da Fazenda Pública para os bolsos da Direita financeiramente especuladora. Eles dirão o seguinte:
- "O ISP baixou 10 cêntimos o litro? Baixou 20 cêntimos ou 30 ou 40 o litro? Então está muito barato, está abaixo do ponto de equilibrio ditado pelos mercados e portanto, o potencial de subida de preço é grande, é enorme e é mais do k certo! Compra acções, compra contratos de fututos, compra call warants! Isto tem que subir porque a tendência Mundial é de subida e aqui desceu. Compra, compra, compra!!!"
Como a procura aumentará fruto da acção dos especialistas financeiros, gestores de conta e traders de bolsa, o preços dos combustíveis rapidamente subirão, transferindo os tais 10, 20, 30 ou 40 cêntimos por litro dos cofres do Estado para as contas Off-Shore da Direita financeiramente especuladora!!!
O Estado ficará mais pobre e a Direita especuladora cada vez mais rica. Para quê?
Apenas para se exibirem como pavões nos seus novos ferraris, porches, SUVs de luxo, etc.
Esses meninos são mais vaidosos do que as mulheres, são mais vaidosos do k as fêmeas.
São gente materialista, egocêntrica, espiritualmente inconsciente, que sistematicamente se apresentam como iniciativa privada, mas que não dão um passo sem o apoio do Estado, normalmente para o roubar. É só e apenas assim que esses meninos sabem enriquecer... saqueando o Estado!
É a Direita no seu melhor esplendor!!!
K o Governo de Sócrates não caia outra vez na "esparrela" de ir na conversa fiada da Direita, tal como foi com a privatização da GALP, um sector estratégico e fundamental para conter a inflacção, o défice, a estabilidade de preços, e com isto, a COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA!!!
Agora digam lá que a E.S.T.M. Peniche - Instituto Politécnico de Leiria, forma menos bem os seus alunos do k as Univ de Lx, Porto ou Coimbra... ;-)
Mais uma vez, fomos nós que descobrimos a careca aos conspiradores do Estado de Direito Democrático e não os alunos dessas Universidades. Essa visão conservadora "transitou em julgado" com a uniformização das Universidade e Politécnicos Portugueses a Bolonha, logo, quem ainda a defende vive prisioneiro no seu próprio Mundo de Ilusão.
;-)
MCOTCPE - Movimento Cybernauta de Oposição a Tabus e Conceitos Preestabelecidos
www.geocities.com/Athens/Academy/9308/index.html
mcotcpe.blogspot.com
*** Afinal, os jovens interessam-se!***
Ao abrigo dos Art.s 1º, 2º, 3º, 4º, 13º, 37º,41º, 48º pt.1 e 80º C.R.P.
Com o Alto Patrocínio:Da Mais Transcendental Tuna de Carácter Metafísico, a Roçar Incisivamente nas Bordas da Física Quântica...
PÉNICHE*TUNA - TUNA ACADÉMICA da E.S.T.M. Peniche - I.P.L.Website: http://penichetuna.tripod.com/index.htm
A melhor altura para se baixar o ISP é numa conjuntura de preços estabilizados e com a GALP Nacionalizada, onde não havendo acções no mercado, o preço destas não pode ser especulado. Em consequência também os especuladores financeiros ficam impossibilitados de adquirir contratos de futuros ou call warrants sobre activos petrolíferos. Só nestas circunstâncias a baixa do ISP se fará realmente sentir no bolso dos consumidores famílias e empresas. O k manifestamente não é o caso.
Na actual conjuntura especulativa em torno das Matérias k uma vez consumidas pelo fogo gerarão Energia, toda a baixa do ISP será directamente transferiada da Fazenda Pública para os bolsos da Direita financeiramente especuladora. Eles dirão o seguinte:
- "O ISP baixou 10 cêntimos o litro? Baixou 20 cêntimos ou 30 ou 40 o litro? Então está muito barato, está abaixo do ponto de equilibrio ditado pelos mercados e portanto, o potencial de subida de preço é grande, é enorme e é mais do k certo! Compra acções, compra contratos de fututos, compra call warants! Isto tem que subir porque a tendência Mundial é de subida e aqui desceu. Compra, compra, compra!!!"
Como a procura aumentará fruto da acção dos especialistas financeiros, gestores de conta e traders de bolsa, o preços dos combustíveis rapidamente subirão, transferindo os tais 10, 20, 30 ou 40 cêntimos por litro dos cofres do Estado para as contas Off-Shore da Direita financeiramente especuladora!!!
O Estado ficará mais pobre e a Direita especuladora cada vez mais rica. Para quê?
Apenas para se exibirem como pavões nos seus novos ferraris, porches, SUVs de luxo, etc.
Esses meninos são mais vaidosos do que as mulheres, são mais vaidosos do k as fêmeas.
São gente materialista, egocêntrica, espiritualmente inconsciente, que sistematicamente se apresentam como iniciativa privada, mas que não dão um passo sem o apoio do Estado, normalmente para o roubar. É só e apenas assim que esses meninos sabem enriquecer... saqueando o Estado!
É a Direita no seu melhor esplendor!!!
K o Governo de Sócrates não caia outra vez na "esparrela" de ir na conversa fiada da Direita, tal como foi com a privatização da GALP, um sector estratégico e fundamental para conter a inflacção, o défice, a estabilidade de preços, e com isto, a COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA!!!
Agora digam lá que a E.S.T.M. Peniche - Instituto Politécnico de Leiria, forma menos bem os seus alunos do k as Univ de Lx, Porto ou Coimbra... ;-)
Mais uma vez, fomos nós que descobrimos a careca aos conspiradores do Estado de Direito Democrático e não os alunos dessas Universidades. Essa visão conservadora "transitou em julgado" com a uniformização das Universidade e Politécnicos Portugueses a Bolonha, logo, quem ainda a defende vive prisioneiro no seu próprio Mundo de Ilusão.
;-)
MCOTCPE - Movimento Cybernauta de Oposição a Tabus e Conceitos Preestabelecidos
www.geocities.com/Athens/Academy/9308/index.html
mcotcpe.blogspot.com
*** Afinal, os jovens interessam-se!***
Ao abrigo dos Art.s 1º, 2º, 3º, 4º, 13º, 37º,41º, 48º pt.1 e 80º C.R.P.
Com o Alto Patrocínio:Da Mais Transcendental Tuna de Carácter Metafísico, a Roçar Incisivamente nas Bordas da Física Quântica...
PÉNICHE*TUNA - TUNA ACADÉMICA da E.S.T.M. Peniche - I.P.L.Website: http://penichetuna.tripod.com/index.htm
quinta-feira, maio 22, 2008
CASO “CAROLINA MICHAELIS”
Por MCOTCPE
1º
Verificou-se uma disputa física numa sala de aula da supra citada escola, entre uma
professora de francês e uma aluna de 15 anos, devido a um telemóvel
2º
A professora em questão apreendeu um telemóvel, propriedade privada de um terceiro, ao
seu respectivo proprietário, por uso indevido em local não autorizado (sala de aula)
3º
Importa desde logo verificar se o professor tinha poder legal para o fazer
4º
São conhecidas na lei portuguesa, as seguintes sanções disciplinares permitidas aos
professores, no decurso da sua actividade docente, para com os seus alunos:
Repreensão oral
Repreensão por escrito para conhecimento dos pais ou tutor legal
Falta regular
Falta agravada (a vermelho)
Expulsão da sala de aula
Suspensão temporária do estabelecimento de ensino frequentado
Expulsão em definitivo do estabelecimento de ensino frequentado
5º
As duas últimas medidas deverão ser aplicadas com todo o bom senso apenas em situações
muito particulares em que se verifique culpa grave, com dolo, dos alunos, cujas acções
ilegais tenham gerado consequências graves para terceiros
6º
Não são conhecidos na lei portuguesa nenhuns poderes legais conferidos aos professores,
no sentido de os habilitar a apreender bens materiais afectos à esfera jurídica alheia, como
por exemplo:
Apreensão de telemóveis por uso em local não autorizado;
Apreensão de computadores das Novas Oportunidades por uso em local não
autorizado;
Apreensão de mochilas com pertences pessoais deixadas em local não autorizado;
Apreensão de roupa e outros pertences pessoais deixados em local não autorizado;
Apreensão de bicicletas por estacionamento em local não autorizado;
Apreensão de motos por estacionamento em local não autorizado;
E já agora, apreensão dos automóveis dos pais dos alunos, por estacionamento em
local não autorizado, sempre que se verifiquem em espaço propriedade da escola;
Etc…
7º
Sempre que se verifiquem situações como as descritas no ponto 6, os professores terão
obrigatoriamente que aplicar um das sanções previstas no ponto 4, ou caso os
transcendam, chamar as autoridades de segurança pública para que estas tomem conta da
ocorrência
8º
A apreensão coerciva de bens pessoais é da exclusiva competência dos Tribunais. Os
professores não têm poder jurídico para substituírem os Tribunais nas suas funções
9º
Assim sendo, verificou-se desde logo um abuso de poder cometido pela professora, ao
cometer um acto, de sua livre e espontânea vontade, que transcende os seus poderes legais
de professora num Estado de Direito. Esta figura constitui crime e encontra-se prevista no
art.382º do Código Penal
10º
Considera-se que a professora não teve como objectivo obter para si proveito patrimonial
de terceiros (o telemóvel), mas sim, o objectivo de obter proveito de controlo sobre uma
situação que se lhe tornava difícil de controlar. Sendo o Direito uma Ciência Social e
Humana, as relações interpessoais são tão tuteladas pelo Direito como a propriedade
material, desde que previstas na lei, o k é o caso
11º
Em consequência dos pontos anteriores, resulta com a aplicação de todo o bom senso, que
o litígio em questão teve como ponto de partida, a efectivação de um acto transcendental
aos poderes legais da professora, por sua livre e espontânea iniciativa, considerado como
crime pelo código penal português
12º
Para a aluna, o acto constituiu uma ofensa deliberada e coerciva sobre um seu direito real
de propriedade, cometido por parte não devidamente habilitada para o efeito
13º
Perante tal situação, importa esclarecer que vias tinha a aluna, para fazer valer o seu
direito real. A primeira solução que nos ocorre a todos quando vemos os nossos direitos
morais ou materiais violados é recorrer aos Tribunais. Considera-se que tal era
desproporcional face ao ilícito cometido pela professora, ainda que previsto no Código
Penal. Os Tribunais já se encontram completamente entupidos, não é viável para o sistema
entupi-los ainda mais com casos de somenos importância como este. Além disso, a jovem
teria que beneficiar do apoio moral e material dos seus pais ou tutor legal, apoio de que
nunca se tomou conhecimento desde que o caso veio a público.
Sendo menor, com 15 anos de idade, a jovem carece de autonomia jurídica para exercer a
sua livre e espontânea vontade, sendo que daqui se conclui que o seu recurso aos Tribunais
lhe era impossível/inadequado/desproporcional, garantindo-lhe uma percentagem ínfima
de sucesso perante a ofensa de que foi alvo
14º
Sempre que não seja possível o recurso à autoridade pública, a lei portuguesa consagra aos
seus cidadãos um Direito Fundamental, o Direito de Resistência (Art.21º C.R.P.),
repelindo pela força qualquer agressão de que seja alvo.
15º
“O acto destinado a afastar qualquer agressão actual e contrária à lei contra a pessoa ou
património do agente ou de terceiro” encontra-se igualmente justificado na figura jurídica
da legítima defesa (Art.337º Cod Civil), assim como o seu eventual excesso quando
devido a perturbação não culposa da aluna. A perturbação teve como causa a apreensão do
seu telemóvel por parte da professora, sem que tivesse os devidos poderes legais para o
fazer, logo não pode em circunstância alguma, ser apontada à aluna, a causa da
perturbação ocorrida
16º
Face ao exposto, verificam-se os pressupostos necessários para enquadrar a acção da aluna
nas figuras jurídicas do Direito de Resistência, bem como da Legítima Defesa
17º
Não existindo ilícitos legais a apontar à reacção da aluna, esta terá à luz das melhores
práticas do Direito, quer ser considerada inocente de comportamento ofensivo, ilegal ou
culposo
18º
Existe uma terceira parte envolvida no caso, o jovem que filmou a ocorrência e a publicou
na Internet
19º
O comportamento deste, poderá ser interpretado de duas formas:
a. Interpretação superficial: o jovem quis, por sua livre e espontânea vontade,
demonstrar ao Mundo, o modo como “a velha” perdeu o controlo da situação na
sala de aula, por sua pura malvadez;
b. Interpretação profunda: a montante da interpretação superficial, nota-se uma
incontornável consciência de que existe uma problemática nas escolas, e que essa
problemática deve ser encarada de frente por todos os intervenientes directos e
indirectos, a nú, tal como ela é, de forma a que todos se apercebam realmente da
sua qualidade e dimensão, em oposição à censura, ao “esconder debaixo do tapete”
e fingir que está tudo bem, ou que a problemática é inferior ou menos grave
20º
Por que razão a Sociedade do Conhecimento haverá de sobrepor uma interpretação
superficial à Interpretação profunda? Qual das duas oferece maiores garantias de se vir a
alcançar uma melhor compreensão e resolução da problemática? E qual de ambas oferece
maiores probabilidades de resultar em correcções produtivas no futuro, de modo a se
conseguir evitar futuras ocorrências de género semelhante?
21º
Considera-se que a interpretação superficial é a preferida daqueles que estão sempre
prontos a acusar e castigar, sem que no entanto consigam chegar a uma conclusão
produtiva e eficiente.
Considera-se igualmente que a interpretação profunda vai de encontro à necessidade de
livre expressão, que esteve desde a primeira hora na origem do 25 de Abril de 1974
22º
A liberdade de informar, de se informar e de ser informado, por via da palavra, da imagem
ou de qualquer outro meio, Internet incluído, encontra-se contemplado como um Direito,
Liberdade e Garantia Pessoal na Constituição da República Portuguesa no seu Art.37º.
Segundo o mesmo, “O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por
qualquer tipo ou forma de censura”.
23º
O comportamento deste jovem só poderá ser censurado à luz de doutrinas totalitárias, que
necessitam a todo o custo, de esconder da sociedade civil o que vai menos bem. A
Doutrina totalitária que fundamentaria uma censura a este jovem já foi substituída no
ordenamento jurídico português há 32 anos.
24º
Do exposto, resulta que não existe legislação portuguesa que fundamente um castigo a este
jovem por comportamento ilícito, ilegal ou culposo. Muito pelo contrário, a sua conduta
encontra-se claramente suportada na lei fundamental portuguesa
25º
Em consequência, o aluno terá, à luz das melhores práticas do Direito, de ser absolvido de
todas as acusações que lhe são imputadas neste processo. Deverá igualmente ser apontado
como exemplo de transparência e de ter contribuído para um debate mais consciente da
problemática em questão
Enquadramento Social:
Em Portugal, como em outros países, poucos são os que têm a oportunidade de trabalhar
no que realmente gostam e se sentem naturalmente vocacionados, fruto de diversos
factores. Há igualmente a apontar às gerações mais velhas, uma flagrante lacuna em
termos de competências pedagógicas e inteligência emocional, que lhes permitam
controlar uma sala de aula sem recurso à violência verbal ou física, sem recurso à
efectivação de ilícitos criminais, do qual o abuso de poder será o mais frequente.
A sua antiguidade, em vez de ser uma mais-valia, demonstra antes ser uma menos-valia,
uma vez que trazem anos de experiência de arrogância e violência física como experiência
de vida pessoal e profissional, como por exemplo, reguadas, estaladas na face e puxões de
orelhas, entre outros. Tão pouco essas gerações encaram como útil a aquisição de
competências pedagógicas e de inteligência emocional nesta fase das suas vidas,
argumentando sistematicamente que “isso é bom é para os novos”, k “já têm muita
experiência”, que já sabem muito, até já sabem demais”, “já nem deviam saber tanto para
aquilo que os alunos de hoje merecem”, exigindo nostalgicamente o regresso dos velhos
tempos onde podiam exercer toda a violência verbal, física e emocional com a total
conivência do Sistema Totalitário vigente.
Os alunos adolescentes não podem ser responsabilizados pela manifesta carência de
competências pedagógicas e emocionais dos seus professores, que têm idade para ser seus
pais ou avós. Quando as gerações mais velhas aprenderam a postura do “Quero, Posso e
Mando”, os actuais alunos adolescentes ainda nem sequer tinham nascido, ainda nem
sequer eram gente. Não lhes pode portanto, à luz das melhores práticas do Direito, ser
imputada qualquer responsabilidade pelo facto.
Enquadramento Político:
A Esquerda das gerações mais velhas conseguiu um grande feito para Portugal, do qual as
gerações mais novas lhes ficarão eternamente gratas: o fim da repressão ditatorial.
Mas o 25 de Abril trouxe para a sociedade portuguesa “apenas” a nova letra de lei, única
fonte imediata do Direito, não tendo sido capaz de revolucionar ou fazer evoluir
igualmente as mentalidades, de forma a que estas conseguissem acompanhar o gigantesco
passo que foi a mudança legal de regime. Tão pouco as novas gerações já esperam que as
mais antigas consigam acompanhar “a nossa pedalada” neste campo, uma vez que como
diz o velho ditado, “Burro velho não aprende línguas”. Pais e avós, vocês já fizeram a
vossa parte, agora compete-nos à nossa geração dar o passo seguinte… o da (R)evolução
das mentalidades. Com a vossa licença, com ou sem a vossa permissão, essa agora é a
nossa Missão. Nós não partilhamos da vossa leitura, interpretação ou proposta de soluções
relativamente aos mesmos casos concretos, os nossos percursos nesta área são cada vez
mais divergentes, o k não é necessariamente mau. Foi precisamente a vossa divergência
com as gerações anteriores que esteve na base do vosso maior feito, o 25 de Abril de 1974.
Da mesma forma, é esta nossa divergência das vossas posições que está na base da
(R)evolução de mentalidades que nos compete concretizar. A evolução da Espécie
Humana é um trabalho de equipa, na continuidade, das suas sucessivas gerações. Não
sejam inconscientes, arrogantes, egocêntricos ou déspotas ao ponto de quererem realizar
tudo o k de produtivo o País conhecerá, relegando às gerações mais novas apenas o fútil
papel de serem vossos filhos, como se isso fosse “per si” alguma coisa de importante.
Importante será aquilo que nós conseguirmos fazer por nós próprios, isso sim, será algo de
importante, muito mais do k sermos vossos filhos ou netos. Consultem um psicólogo
porque essa vossa moralidade não é normal nem tão pouco saudável.
CONCLUSÃO
Com base nos fundamentos legais aqui apresentados, a Sociedade do Conhecimento vem
por este meio exigir ao Estado Português:
A absolvição dos dois jovens de todas as acusações que lhes são dirigidas, com
base na alegação jurídica supra indicada;
A reintegração dos mesmos na escola “Carolina Michaelis”, de onde foram
precipitadamente transferidos, sofrendo com isso, danos morais para o resto das
suas vidas, fruto da condenação social de que, em consequência, são alvo da
Sociedade. Se o Estado Português o fizer voluntariamente, a Sociedade do
Conhecimento perdoa-lhe uma acção no Tribunal Europeu por danos morais. Os
agentes do Estado são responsáveis pelos seus erros/negligência (Art.22º C.R.P.);
Manifeste por escrito aos pais dos menores a razão pela qual o comportamento dos
seus filhos se encontra perfeitamente enquadrado nos mais elementares Direitos,
Liberdades e Garantias conferidos aos cidadãos portugueses pela Constituição da
República Portuguesa, razão pela qual esses pais se devem orgulhar dos seus
filhos;
Condenar todos os professores, sem excepção relativa a idade ou antiguidade, a
adquirir com proveito relevante, competências pedagógicas e de inteligência
emocional, sem as quais passarão automaticamente para o fim da tabela nos
concursos de colocação de professores.
À luz das melhores práticas de Direito, faça-se Justiça!
Melhores cumprimentos,
MCOTCPE
1º
Verificou-se uma disputa física numa sala de aula da supra citada escola, entre uma
professora de francês e uma aluna de 15 anos, devido a um telemóvel
2º
A professora em questão apreendeu um telemóvel, propriedade privada de um terceiro, ao
seu respectivo proprietário, por uso indevido em local não autorizado (sala de aula)
3º
Importa desde logo verificar se o professor tinha poder legal para o fazer
4º
São conhecidas na lei portuguesa, as seguintes sanções disciplinares permitidas aos
professores, no decurso da sua actividade docente, para com os seus alunos:
Repreensão oral
Repreensão por escrito para conhecimento dos pais ou tutor legal
Falta regular
Falta agravada (a vermelho)
Expulsão da sala de aula
Suspensão temporária do estabelecimento de ensino frequentado
Expulsão em definitivo do estabelecimento de ensino frequentado
5º
As duas últimas medidas deverão ser aplicadas com todo o bom senso apenas em situações
muito particulares em que se verifique culpa grave, com dolo, dos alunos, cujas acções
ilegais tenham gerado consequências graves para terceiros
6º
Não são conhecidos na lei portuguesa nenhuns poderes legais conferidos aos professores,
no sentido de os habilitar a apreender bens materiais afectos à esfera jurídica alheia, como
por exemplo:
Apreensão de telemóveis por uso em local não autorizado;
Apreensão de computadores das Novas Oportunidades por uso em local não
autorizado;
Apreensão de mochilas com pertences pessoais deixadas em local não autorizado;
Apreensão de roupa e outros pertences pessoais deixados em local não autorizado;
Apreensão de bicicletas por estacionamento em local não autorizado;
Apreensão de motos por estacionamento em local não autorizado;
E já agora, apreensão dos automóveis dos pais dos alunos, por estacionamento em
local não autorizado, sempre que se verifiquem em espaço propriedade da escola;
Etc…
7º
Sempre que se verifiquem situações como as descritas no ponto 6, os professores terão
obrigatoriamente que aplicar um das sanções previstas no ponto 4, ou caso os
transcendam, chamar as autoridades de segurança pública para que estas tomem conta da
ocorrência
8º
A apreensão coerciva de bens pessoais é da exclusiva competência dos Tribunais. Os
professores não têm poder jurídico para substituírem os Tribunais nas suas funções
9º
Assim sendo, verificou-se desde logo um abuso de poder cometido pela professora, ao
cometer um acto, de sua livre e espontânea vontade, que transcende os seus poderes legais
de professora num Estado de Direito. Esta figura constitui crime e encontra-se prevista no
art.382º do Código Penal
10º
Considera-se que a professora não teve como objectivo obter para si proveito patrimonial
de terceiros (o telemóvel), mas sim, o objectivo de obter proveito de controlo sobre uma
situação que se lhe tornava difícil de controlar. Sendo o Direito uma Ciência Social e
Humana, as relações interpessoais são tão tuteladas pelo Direito como a propriedade
material, desde que previstas na lei, o k é o caso
11º
Em consequência dos pontos anteriores, resulta com a aplicação de todo o bom senso, que
o litígio em questão teve como ponto de partida, a efectivação de um acto transcendental
aos poderes legais da professora, por sua livre e espontânea iniciativa, considerado como
crime pelo código penal português
12º
Para a aluna, o acto constituiu uma ofensa deliberada e coerciva sobre um seu direito real
de propriedade, cometido por parte não devidamente habilitada para o efeito
13º
Perante tal situação, importa esclarecer que vias tinha a aluna, para fazer valer o seu
direito real. A primeira solução que nos ocorre a todos quando vemos os nossos direitos
morais ou materiais violados é recorrer aos Tribunais. Considera-se que tal era
desproporcional face ao ilícito cometido pela professora, ainda que previsto no Código
Penal. Os Tribunais já se encontram completamente entupidos, não é viável para o sistema
entupi-los ainda mais com casos de somenos importância como este. Além disso, a jovem
teria que beneficiar do apoio moral e material dos seus pais ou tutor legal, apoio de que
nunca se tomou conhecimento desde que o caso veio a público.
Sendo menor, com 15 anos de idade, a jovem carece de autonomia jurídica para exercer a
sua livre e espontânea vontade, sendo que daqui se conclui que o seu recurso aos Tribunais
lhe era impossível/inadequado/desproporcional, garantindo-lhe uma percentagem ínfima
de sucesso perante a ofensa de que foi alvo
14º
Sempre que não seja possível o recurso à autoridade pública, a lei portuguesa consagra aos
seus cidadãos um Direito Fundamental, o Direito de Resistência (Art.21º C.R.P.),
repelindo pela força qualquer agressão de que seja alvo.
15º
“O acto destinado a afastar qualquer agressão actual e contrária à lei contra a pessoa ou
património do agente ou de terceiro” encontra-se igualmente justificado na figura jurídica
da legítima defesa (Art.337º Cod Civil), assim como o seu eventual excesso quando
devido a perturbação não culposa da aluna. A perturbação teve como causa a apreensão do
seu telemóvel por parte da professora, sem que tivesse os devidos poderes legais para o
fazer, logo não pode em circunstância alguma, ser apontada à aluna, a causa da
perturbação ocorrida
16º
Face ao exposto, verificam-se os pressupostos necessários para enquadrar a acção da aluna
nas figuras jurídicas do Direito de Resistência, bem como da Legítima Defesa
17º
Não existindo ilícitos legais a apontar à reacção da aluna, esta terá à luz das melhores
práticas do Direito, quer ser considerada inocente de comportamento ofensivo, ilegal ou
culposo
18º
Existe uma terceira parte envolvida no caso, o jovem que filmou a ocorrência e a publicou
na Internet
19º
O comportamento deste, poderá ser interpretado de duas formas:
a. Interpretação superficial: o jovem quis, por sua livre e espontânea vontade,
demonstrar ao Mundo, o modo como “a velha” perdeu o controlo da situação na
sala de aula, por sua pura malvadez;
b. Interpretação profunda: a montante da interpretação superficial, nota-se uma
incontornável consciência de que existe uma problemática nas escolas, e que essa
problemática deve ser encarada de frente por todos os intervenientes directos e
indirectos, a nú, tal como ela é, de forma a que todos se apercebam realmente da
sua qualidade e dimensão, em oposição à censura, ao “esconder debaixo do tapete”
e fingir que está tudo bem, ou que a problemática é inferior ou menos grave
20º
Por que razão a Sociedade do Conhecimento haverá de sobrepor uma interpretação
superficial à Interpretação profunda? Qual das duas oferece maiores garantias de se vir a
alcançar uma melhor compreensão e resolução da problemática? E qual de ambas oferece
maiores probabilidades de resultar em correcções produtivas no futuro, de modo a se
conseguir evitar futuras ocorrências de género semelhante?
21º
Considera-se que a interpretação superficial é a preferida daqueles que estão sempre
prontos a acusar e castigar, sem que no entanto consigam chegar a uma conclusão
produtiva e eficiente.
Considera-se igualmente que a interpretação profunda vai de encontro à necessidade de
livre expressão, que esteve desde a primeira hora na origem do 25 de Abril de 1974
22º
A liberdade de informar, de se informar e de ser informado, por via da palavra, da imagem
ou de qualquer outro meio, Internet incluído, encontra-se contemplado como um Direito,
Liberdade e Garantia Pessoal na Constituição da República Portuguesa no seu Art.37º.
Segundo o mesmo, “O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por
qualquer tipo ou forma de censura”.
23º
O comportamento deste jovem só poderá ser censurado à luz de doutrinas totalitárias, que
necessitam a todo o custo, de esconder da sociedade civil o que vai menos bem. A
Doutrina totalitária que fundamentaria uma censura a este jovem já foi substituída no
ordenamento jurídico português há 32 anos.
24º
Do exposto, resulta que não existe legislação portuguesa que fundamente um castigo a este
jovem por comportamento ilícito, ilegal ou culposo. Muito pelo contrário, a sua conduta
encontra-se claramente suportada na lei fundamental portuguesa
25º
Em consequência, o aluno terá, à luz das melhores práticas do Direito, de ser absolvido de
todas as acusações que lhe são imputadas neste processo. Deverá igualmente ser apontado
como exemplo de transparência e de ter contribuído para um debate mais consciente da
problemática em questão
Enquadramento Social:
Em Portugal, como em outros países, poucos são os que têm a oportunidade de trabalhar
no que realmente gostam e se sentem naturalmente vocacionados, fruto de diversos
factores. Há igualmente a apontar às gerações mais velhas, uma flagrante lacuna em
termos de competências pedagógicas e inteligência emocional, que lhes permitam
controlar uma sala de aula sem recurso à violência verbal ou física, sem recurso à
efectivação de ilícitos criminais, do qual o abuso de poder será o mais frequente.
A sua antiguidade, em vez de ser uma mais-valia, demonstra antes ser uma menos-valia,
uma vez que trazem anos de experiência de arrogância e violência física como experiência
de vida pessoal e profissional, como por exemplo, reguadas, estaladas na face e puxões de
orelhas, entre outros. Tão pouco essas gerações encaram como útil a aquisição de
competências pedagógicas e de inteligência emocional nesta fase das suas vidas,
argumentando sistematicamente que “isso é bom é para os novos”, k “já têm muita
experiência”, que já sabem muito, até já sabem demais”, “já nem deviam saber tanto para
aquilo que os alunos de hoje merecem”, exigindo nostalgicamente o regresso dos velhos
tempos onde podiam exercer toda a violência verbal, física e emocional com a total
conivência do Sistema Totalitário vigente.
Os alunos adolescentes não podem ser responsabilizados pela manifesta carência de
competências pedagógicas e emocionais dos seus professores, que têm idade para ser seus
pais ou avós. Quando as gerações mais velhas aprenderam a postura do “Quero, Posso e
Mando”, os actuais alunos adolescentes ainda nem sequer tinham nascido, ainda nem
sequer eram gente. Não lhes pode portanto, à luz das melhores práticas do Direito, ser
imputada qualquer responsabilidade pelo facto.
Enquadramento Político:
A Esquerda das gerações mais velhas conseguiu um grande feito para Portugal, do qual as
gerações mais novas lhes ficarão eternamente gratas: o fim da repressão ditatorial.
Mas o 25 de Abril trouxe para a sociedade portuguesa “apenas” a nova letra de lei, única
fonte imediata do Direito, não tendo sido capaz de revolucionar ou fazer evoluir
igualmente as mentalidades, de forma a que estas conseguissem acompanhar o gigantesco
passo que foi a mudança legal de regime. Tão pouco as novas gerações já esperam que as
mais antigas consigam acompanhar “a nossa pedalada” neste campo, uma vez que como
diz o velho ditado, “Burro velho não aprende línguas”. Pais e avós, vocês já fizeram a
vossa parte, agora compete-nos à nossa geração dar o passo seguinte… o da (R)evolução
das mentalidades. Com a vossa licença, com ou sem a vossa permissão, essa agora é a
nossa Missão. Nós não partilhamos da vossa leitura, interpretação ou proposta de soluções
relativamente aos mesmos casos concretos, os nossos percursos nesta área são cada vez
mais divergentes, o k não é necessariamente mau. Foi precisamente a vossa divergência
com as gerações anteriores que esteve na base do vosso maior feito, o 25 de Abril de 1974.
Da mesma forma, é esta nossa divergência das vossas posições que está na base da
(R)evolução de mentalidades que nos compete concretizar. A evolução da Espécie
Humana é um trabalho de equipa, na continuidade, das suas sucessivas gerações. Não
sejam inconscientes, arrogantes, egocêntricos ou déspotas ao ponto de quererem realizar
tudo o k de produtivo o País conhecerá, relegando às gerações mais novas apenas o fútil
papel de serem vossos filhos, como se isso fosse “per si” alguma coisa de importante.
Importante será aquilo que nós conseguirmos fazer por nós próprios, isso sim, será algo de
importante, muito mais do k sermos vossos filhos ou netos. Consultem um psicólogo
porque essa vossa moralidade não é normal nem tão pouco saudável.
CONCLUSÃO
Com base nos fundamentos legais aqui apresentados, a Sociedade do Conhecimento vem
por este meio exigir ao Estado Português:
A absolvição dos dois jovens de todas as acusações que lhes são dirigidas, com
base na alegação jurídica supra indicada;
A reintegração dos mesmos na escola “Carolina Michaelis”, de onde foram
precipitadamente transferidos, sofrendo com isso, danos morais para o resto das
suas vidas, fruto da condenação social de que, em consequência, são alvo da
Sociedade. Se o Estado Português o fizer voluntariamente, a Sociedade do
Conhecimento perdoa-lhe uma acção no Tribunal Europeu por danos morais. Os
agentes do Estado são responsáveis pelos seus erros/negligência (Art.22º C.R.P.);
Manifeste por escrito aos pais dos menores a razão pela qual o comportamento dos
seus filhos se encontra perfeitamente enquadrado nos mais elementares Direitos,
Liberdades e Garantias conferidos aos cidadãos portugueses pela Constituição da
República Portuguesa, razão pela qual esses pais se devem orgulhar dos seus
filhos;
Condenar todos os professores, sem excepção relativa a idade ou antiguidade, a
adquirir com proveito relevante, competências pedagógicas e de inteligência
emocional, sem as quais passarão automaticamente para o fim da tabela nos
concursos de colocação de professores.
À luz das melhores práticas de Direito, faça-se Justiça!
Melhores cumprimentos,
MCOTCPE
A Responsabilidade da Direita no Aumento dos Combustiveis
Ex.mos,
Muito se tem debatido sobre o aumento injunstificado dos combustíveis.
É certo que o ISP e IVA detêm um percentagem muito elevado do PVP, sendo que aqui a Direita ataca a Esquerda, dado que actualmente o Governo apresenta-se à Esquerda. A Esquerda tem então 50% da responsabilidade do PVP dos combustíveis, dado que o seu Governo tem golden shares da GALP e um (ou mais) seu administrador lá sentado.
Mas (estranhamente ou não), ninguém toca nos 50 % de responsabilidade da Direita!
É que a Direita vendeu à opinião Pública a necessidade de Privatização do sector dos combustíveis, sendo este um sector energético estratégicamente fundamental para qualquer Governo. Para a Direita tudo deve ser privatizado, sendo que vende sempre o mesmo argumento: "a concorrência irá fazer baixar os preços"... esta trata-se da velha máxima da Direita: "As moscas apanham-se com azeite."
O Povo, burro como uma porta, tem caído sucessivamente no mesmo erro, à laia de Bart Simpson, k nunca aprende, e assim, o seu Governo de Centro-Esquerda que foi igualmente na conversa fiada da Direita, portando-se como uma mosca atraída pelo azeite da Direita, tal e qual como ela queria.
Porque se o preço dos combustíveis fosse regulado pelo Estado, o Povo Soberano saberia a quem exigir responsabilidades, ou a demissão do Ministro. Mas sendo a GALP uma Sociedade Anónima, a compra e venda de acções dá-se diariamente nas praças financeiras, entre titulares de qualquer parte do Mundo que tenham acesso a uma correctora financeira ou banco português, assim como o Crude e o Brent em NY e Londres.
A Responsabilidade é anónina e a culpa morre solteira. A Direcção diz seguir os interesses dos seus accionistas, e ninguém sabe quem são os accionistas porque se trata de uma S.A. É certo que sabemos sempre quem são os maiores accionistas, como também sabemos que esses mantêm-se titulares das acções a longo prazo, não sendo eles que especulam para ganhar muito dinheiro em apenas alguns dias... esses são os anónimos! Os grandes vencedores das privatizações em sectores estrategicamente nucleares para um qualquer Estado!
O Direito de se especular financeiramente em sectores estratégicos para qualquer Estado não advém do Direito Natural.
Esse Direito foi comprado pelos privados em questão, através do financiamento aos partidos políticos, quer nas eleições, quer fora delas. Esse direito de especulação financeira sobre sectores estratégicos é filho ilegítimo do Direito Natural, e sim, o filho legítimo varão da Corrupção.
É a Direita que está a inflaccionar os preços dos combustíveis via especulação financeira, fruto da aldrabada necessidade de privatizar este sector para baixar os preços em livre concorrência. Em vez disso, a Direita, materialista, egocêntrica e espiritualmente inconsciente como é, deu-nos a cartelização de preços!!! Essa responsabilidade tem forçosamente que lhe ser sacada, à Direita!!!
Dr. Paulo Portas, caros concorrentes à liderança do PSD... o k têm a dizer aos 10.000.000 de portugueses em relação a isto?
Atentamente,
MCOTCPE - Movimento Cybernauta de Oposição a Tabus e Conceitos Preestabelecidos
www.geocities.com/Athens/Academy/9308/index.html
mcotcpe.blogspot.com
*** Afinal, os jovens interessam-se!***
Ao abrigo dos Art.s 1º, 2º, 3º, 4º, 13º, 37º,41º, 48º pt.1 e 80º C.R.P.
Muito se tem debatido sobre o aumento injunstificado dos combustíveis.
É certo que o ISP e IVA detêm um percentagem muito elevado do PVP, sendo que aqui a Direita ataca a Esquerda, dado que actualmente o Governo apresenta-se à Esquerda. A Esquerda tem então 50% da responsabilidade do PVP dos combustíveis, dado que o seu Governo tem golden shares da GALP e um (ou mais) seu administrador lá sentado.
Mas (estranhamente ou não), ninguém toca nos 50 % de responsabilidade da Direita!
É que a Direita vendeu à opinião Pública a necessidade de Privatização do sector dos combustíveis, sendo este um sector energético estratégicamente fundamental para qualquer Governo. Para a Direita tudo deve ser privatizado, sendo que vende sempre o mesmo argumento: "a concorrência irá fazer baixar os preços"... esta trata-se da velha máxima da Direita: "As moscas apanham-se com azeite."
O Povo, burro como uma porta, tem caído sucessivamente no mesmo erro, à laia de Bart Simpson, k nunca aprende, e assim, o seu Governo de Centro-Esquerda que foi igualmente na conversa fiada da Direita, portando-se como uma mosca atraída pelo azeite da Direita, tal e qual como ela queria.
Porque se o preço dos combustíveis fosse regulado pelo Estado, o Povo Soberano saberia a quem exigir responsabilidades, ou a demissão do Ministro. Mas sendo a GALP uma Sociedade Anónima, a compra e venda de acções dá-se diariamente nas praças financeiras, entre titulares de qualquer parte do Mundo que tenham acesso a uma correctora financeira ou banco português, assim como o Crude e o Brent em NY e Londres.
A Responsabilidade é anónina e a culpa morre solteira. A Direcção diz seguir os interesses dos seus accionistas, e ninguém sabe quem são os accionistas porque se trata de uma S.A. É certo que sabemos sempre quem são os maiores accionistas, como também sabemos que esses mantêm-se titulares das acções a longo prazo, não sendo eles que especulam para ganhar muito dinheiro em apenas alguns dias... esses são os anónimos! Os grandes vencedores das privatizações em sectores estrategicamente nucleares para um qualquer Estado!
O Direito de se especular financeiramente em sectores estratégicos para qualquer Estado não advém do Direito Natural.
Esse Direito foi comprado pelos privados em questão, através do financiamento aos partidos políticos, quer nas eleições, quer fora delas. Esse direito de especulação financeira sobre sectores estratégicos é filho ilegítimo do Direito Natural, e sim, o filho legítimo varão da Corrupção.
É a Direita que está a inflaccionar os preços dos combustíveis via especulação financeira, fruto da aldrabada necessidade de privatizar este sector para baixar os preços em livre concorrência. Em vez disso, a Direita, materialista, egocêntrica e espiritualmente inconsciente como é, deu-nos a cartelização de preços!!! Essa responsabilidade tem forçosamente que lhe ser sacada, à Direita!!!
Dr. Paulo Portas, caros concorrentes à liderança do PSD... o k têm a dizer aos 10.000.000 de portugueses em relação a isto?
Atentamente,
MCOTCPE - Movimento Cybernauta de Oposição a Tabus e Conceitos Preestabelecidos
www.geocities.com/Athens/Academy/9308/index.html
mcotcpe.blogspot.com
*** Afinal, os jovens interessam-se!***
Ao abrigo dos Art.s 1º, 2º, 3º, 4º, 13º, 37º,41º, 48º pt.1 e 80º C.R.P.
terça-feira, janeiro 22, 2008
BCP - A reforma do Millennium vai para o Opus Dei?
Ganhou indemnização à cabeça de 10 milhões de euros para deixar grupo
O ex-presidente da Comissão Executiva (CEO) do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, saiu há cinco meses do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros, diz o jornal «Público».
O ex-presidente da Comissão Executiva (CEO) do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, saiu há cinco meses do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros, diz o jornal «Público».
Carlos Esperança in http://www.ateismo.net/
Etiquetas:
A Opus Dei e o maior Banco privado português
sábado, janeiro 19, 2008
Papa Católico recupera tradição do Séc.XVI
O Papa Católico decidiu recuperar prácticas antigas centenárias, nomeadamente em uso há 500 anos atrás, tais como virar as costas ao seus fiéis e proferir as suas cerimónias religiosas em Latim, tornando assim muito mais dificil aos receptores da mensagem a sua compreensão... e quem não compreende Latim, mais dificilmente pode criticar as falhas e contradições de raciocínio daquela Doutrina.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=273538&idselect=91&idCanal=91&p=200
Sem dúvida, uma estratégia castradora do diálogo intereligioso onde em vez de se apurarem diferenças e semelhanças, se escondem as mesmas, vontando a Igreja Católica a fechar-se sobre si mesma dentro dos muros da incompreensão.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=273538&idselect=91&idCanal=91&p=200
Sem dúvida, uma estratégia castradora do diálogo intereligioso onde em vez de se apurarem diferenças e semelhanças, se escondem as mesmas, vontando a Igreja Católica a fechar-se sobre si mesma dentro dos muros da incompreensão.
(In)Justiça: Carreiras e remunerações
Os magistrados do Ministério Público congratularam-se ontem com a aprovação na Assembleia da República das alterações à Lei dos Vínculos, Carreiras e Remunerações da Administração Pública.
O diploma aprovado apenas com os votos do PS não faz agora qualquer referências aos magistrados judiciais e do Ministério Público, já que os artigos foram eliminados, permitindo adequá-lo à Constituição. Note-se que o Presidente da República tinha enviado a lei para o Tribunal Constitucional (TC) que chumbou vários artigos.
“Era inevitável”, comentou ontem ao CM o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP). Para António Cluny a solução encontrada “é a mais razoável e evita mais problemas”. Cluny disse também esperar que os princípios que presidiram a esta “decisão histórica e dentro da tradição portuguesa” sejam seguidos quando se discutir o Estatuto dos Magistrados do Ministério Público.
Já para os magistrados judiciais as alterações introduzidas ontem no diploma “não constituem surpresa”. De acordo com o presidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP), António Martins, “a Assembleia da República não poderia ter outra atitude. Era a decisão natural que resultava do acórdão do Tribunal Constitucional”.
Digamos que “não foi uma opção política do Governo, porque se viu obrigado a fazê-lo já que aquilo que tinha feito anteriormente era inconstitucional”, declarou António Martins.
A propósito destas alterações, os partidos da Oposição consideraram que o Governo sofreu uma derrota política. O deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares referiu-se mesmo a “uma enorme derrota do Governo e do secretário de Estado da Administração Pública”.
O diploma aprovado apenas com os votos do PS não faz agora qualquer referências aos magistrados judiciais e do Ministério Público, já que os artigos foram eliminados, permitindo adequá-lo à Constituição. Note-se que o Presidente da República tinha enviado a lei para o Tribunal Constitucional (TC) que chumbou vários artigos.
“Era inevitável”, comentou ontem ao CM o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP). Para António Cluny a solução encontrada “é a mais razoável e evita mais problemas”. Cluny disse também esperar que os princípios que presidiram a esta “decisão histórica e dentro da tradição portuguesa” sejam seguidos quando se discutir o Estatuto dos Magistrados do Ministério Público.
Já para os magistrados judiciais as alterações introduzidas ontem no diploma “não constituem surpresa”. De acordo com o presidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP), António Martins, “a Assembleia da República não poderia ter outra atitude. Era a decisão natural que resultava do acórdão do Tribunal Constitucional”.
Digamos que “não foi uma opção política do Governo, porque se viu obrigado a fazê-lo já que aquilo que tinha feito anteriormente era inconstitucional”, declarou António Martins.
A propósito destas alterações, os partidos da Oposição consideraram que o Governo sofreu uma derrota política. O deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares referiu-se mesmo a “uma enorme derrota do Governo e do secretário de Estado da Administração Pública”.
in CM
sexta-feira, janeiro 18, 2008
Estudo sobre o estado da (In)Justiça em Pt
Aumento de meios humanos "prejudicou" vida nos tribunais
O Governo considera "ultrapassado", o estudo da Universidade Nova de Lisboa, hoje apresentado – e, que revela que as reformas dos últimos anos na Justiça em nada contribuíram para o descongestionamento dos tribunais cíveis. Pelo contrário, a situação agravou-se desde o ano 2000.
O secretário de Estado da Justiça desvaloriza as conclusões dos investigadores da Faculdade de Economia. O estudo conclui por exemplo que nos dez tribunais cíveis mais congestionados do País - todos na Grande Lisboa - o tempo médio de espera por uma decisão judicial, era em 2004 superior a dois anos.
Os investigadores chegaram à conclusão que há demasiados juízes, demasiados tribunais, demasiados advogados e demasiados funcionários judiciais. E todos esses demasiados contribuíram para o caos da Justiça Cível em Portugal porque quanto mais o sistema se expande, mais as pessoas recorrem a ele, congestionando-o rapidamente.
O estudo critica o Governo. Diz que as medidas de descongestionamento dos tribunais são totalmente baseadas numa avaliação parcial, estática e míope. Soluções Os investigadores sugerem medidas drásticas para cortar a rente a excessiva burocracia do andamento dos processos. Entendem que é preciso diferenciar as custas judiciais entre privados e grandes empresas. E, levantam a polémica a dizer que os magistrados deveriam ser pagos consoante o desempenho.
Um lamento final: não é possível dizer ainda quanto custa a Justiça cível em Portugal. As entidades competentes não disponibilizam os dados. Entre as soluções apresentadas para descongestionar a Justiça Cível em Portugal, os autores do estudo defendem que os cidadãos devem poder passar a escolher o tribunal, onde querem julgar cada caso.
Reacções
O bastonário da Ordem dos Advogados considera que, não havendo falta de funcionários no aparelho de Justiça, os atrasos nos processos devem ser alvo de investigação e de responsabilização profissional. António Marinho Pinto defende ainda que a progressão na carreira dos juízes seja feita em função do número de decisões que profere.
A Associação Sindical dos Juízes, considera um disparate, esta sugestão, acusando o bastonário dos advogados de ter uma visão meramente quantitativa da Justiça.
O Governo considera "ultrapassado", o estudo da Universidade Nova de Lisboa, hoje apresentado – e, que revela que as reformas dos últimos anos na Justiça em nada contribuíram para o descongestionamento dos tribunais cíveis. Pelo contrário, a situação agravou-se desde o ano 2000.
O secretário de Estado da Justiça desvaloriza as conclusões dos investigadores da Faculdade de Economia. O estudo conclui por exemplo que nos dez tribunais cíveis mais congestionados do País - todos na Grande Lisboa - o tempo médio de espera por uma decisão judicial, era em 2004 superior a dois anos.
Os investigadores chegaram à conclusão que há demasiados juízes, demasiados tribunais, demasiados advogados e demasiados funcionários judiciais. E todos esses demasiados contribuíram para o caos da Justiça Cível em Portugal porque quanto mais o sistema se expande, mais as pessoas recorrem a ele, congestionando-o rapidamente.
O estudo critica o Governo. Diz que as medidas de descongestionamento dos tribunais são totalmente baseadas numa avaliação parcial, estática e míope. Soluções Os investigadores sugerem medidas drásticas para cortar a rente a excessiva burocracia do andamento dos processos. Entendem que é preciso diferenciar as custas judiciais entre privados e grandes empresas. E, levantam a polémica a dizer que os magistrados deveriam ser pagos consoante o desempenho.
Um lamento final: não é possível dizer ainda quanto custa a Justiça cível em Portugal. As entidades competentes não disponibilizam os dados. Entre as soluções apresentadas para descongestionar a Justiça Cível em Portugal, os autores do estudo defendem que os cidadãos devem poder passar a escolher o tribunal, onde querem julgar cada caso.
Reacções
O bastonário da Ordem dos Advogados considera que, não havendo falta de funcionários no aparelho de Justiça, os atrasos nos processos devem ser alvo de investigação e de responsabilização profissional. António Marinho Pinto defende ainda que a progressão na carreira dos juízes seja feita em função do número de decisões que profere.
A Associação Sindical dos Juízes, considera um disparate, esta sugestão, acusando o bastonário dos advogados de ter uma visão meramente quantitativa da Justiça.
in SIC On-Line, 18-01-2008
sexta-feira, janeiro 11, 2008
O Dakar é para duros
Começou por ser o Paris-Dakar, por fim já se estava a tornar um hábito o Lisboa-Dakar. O rallye mais exigente do Mundo foi um desejo de aventureiros franceses que tinha como pano de fundo uma série de valores históricos, culturais e económicos francófonos. Não foi à toa que saía sempre de Paris e que tinha sempre como destino Dakar, capital de um país africano colonizado pelo franceses. Todos os apoios reunidos ao longo dos anos, foram no sentido de apoiar esse grande projecto francófono, "a maior prova automobilistica do Mundo" era um orgulho para uma Nação que há muito já se tinha deixado desses protagonismos de querer ser a maior do Mundo, fosse no k fosse. Mas França tinha ainda uma indústria automóvel próspera, acessível, pioneira e líder em alguns países do globo. Este grande rallye interessava às marcas francesas, como às alemãs (e aqui entrava o poderoso eixo franco-alemão, líder europeu), e enquanto os entusiastas do desporto automóvel, alheios a todo o jogo político é económico de bastidores garantia o sucesso da prova, os seus organizadores regozijavam-se com a aposta ganha na mesma.
Mas entretanto, as gerações vão envelhecendo, e os mais novos por alguma razão desentenderam-se, deixando de existir as condições necessárias para a prova sair de Paris. Os espanhóis, sempre oportunos, aproveitaram a deixa e "arrebanharam" a prova, fazendo-a sair de Barcelona.
Mas entretanto, havia ainda outro povo, os portugueses, sempre os maiores admiradores dos espanhóis, pensaram: se os os "nuestros hermanos" conseguem trazer o Dakar para Barcelona, então nós também o podemos trazer para Portugal.
E surgiu um relevante nome conotado à Direita mais liberal (a esquerda da direita), João Lagos, que tinha vindo a patrocinar grandes eventos desportivos, mais elitistas, em Portugal. Portugal rejubilou com este grande evento caído do céu aos trambolhões, nem parecia verdade... de repente, ano após ano, já se estava a tornar uma tradição a maior prova automobilistica de endurance do Mundo sair da Praça do Império Portuguesa!... a relembrar os "grandes" tempos em k Portugal se impunha no Mundo.
Entretanto, surge uma nova ameaça mundial, a Al-Qaeda, que vem combater o seu "inimigo colonialista mundial, os EUA", bem como os seus aliados, incluindo a Europa. Começando pelo Afganistão, Paquistão, irão, Iraque, Arábia Saudita, Egipto, todo o Médio Oriente, alastrou-se à Costa Atlântica de África, à Argélia, a Marrocos. A maior prova automobilistica do Mundo é sem dúvida um daqueles palcos que os projectaria nas bocas do Mundo novamente, se um ataque bem planeado e executado fosse perpretado, não vá a opinião pública ocidental esquecer-se do 11 de Setembro, nunca se sabe...
Quem de certeza não estaria a gostar desta intromissão estrangeira neste projecto de raíz e cariz francófono, seriam os franceses, que até o foram tolerando, enquanto portugal era o parente pobre da Europa. Mas entretanto Portugal foi-se afirmando na cena mundial, foi fazendo alianças à margem desta, por exemplo, na cimeira das lages, ganhou a presidência da Comissão Europeia com Durão Barroso, Sócrates fez-se 1º Ministro e afirmou-se triunfalmente na cimeira de Lisboa, presidindo ao Parlamento Europeu, e o Dakar estava a sair consecutivamente da Praça do Império lusa... cada vez mais o Dakar era uma prova portuguesa... intragável para os franceses, mesmo com a "excelente" relação entre Sócrates e Sarcozy... por causa dela, nada poderia ser feito directamente, apenas o boicote "inocente".
Desaconselhar a prova aos concorrentes franceses com base na ameaça séria terrorista era algo perfeitamentre legítimo à França, e que tornaria a prova desprovida do seu miolo, nada do que era antes. Mas os portugueses, como sempre, de direita, pela segurança, muito cautelosos, que primam a segurança sobre o risco, que têm medo de morrer, vai logo de cancelar a prova, alegando que era a única coisa a fazer.
Meus amigos, o Dakar é e sempre foi para duros, quer no terreno quer na organização, é para quem ama um bom desafio. Querem maior desafio do que a própria vida em risco devido à maior ameaça terrorista mundial?
O Dakar foi pensado e ambicionado por "loucos temerários" que amam a vida para se sentirem vivos, com a adrenalina a correr nas veias, e onde um dos maiores prémios é sair com vida da aventura, se conseguir chegar nos primeiros lugares então, é um herói. Não é para "marialvas" que têm medo de morrer e que exigem ficar em acomodações tipo hoteleiras todas as noites, com um bando de criados a rodeá-las.
E como se ganhou Matéria disponível, mas se perdeu o Espírito intrínseco à prova, perdeu-se a liderança, a motivação, a vontade de correr risco, perdeu-se o gosto pela aventura... predeu-se o Dakar!
E para os maiores admiradores dos espanhóis oportunos, mais uma triste notícia... a João Lagos Sport está em risco de falência.
Mas entretanto, as gerações vão envelhecendo, e os mais novos por alguma razão desentenderam-se, deixando de existir as condições necessárias para a prova sair de Paris. Os espanhóis, sempre oportunos, aproveitaram a deixa e "arrebanharam" a prova, fazendo-a sair de Barcelona.
Mas entretanto, havia ainda outro povo, os portugueses, sempre os maiores admiradores dos espanhóis, pensaram: se os os "nuestros hermanos" conseguem trazer o Dakar para Barcelona, então nós também o podemos trazer para Portugal.
E surgiu um relevante nome conotado à Direita mais liberal (a esquerda da direita), João Lagos, que tinha vindo a patrocinar grandes eventos desportivos, mais elitistas, em Portugal. Portugal rejubilou com este grande evento caído do céu aos trambolhões, nem parecia verdade... de repente, ano após ano, já se estava a tornar uma tradição a maior prova automobilistica de endurance do Mundo sair da Praça do Império Portuguesa!... a relembrar os "grandes" tempos em k Portugal se impunha no Mundo.
Entretanto, surge uma nova ameaça mundial, a Al-Qaeda, que vem combater o seu "inimigo colonialista mundial, os EUA", bem como os seus aliados, incluindo a Europa. Começando pelo Afganistão, Paquistão, irão, Iraque, Arábia Saudita, Egipto, todo o Médio Oriente, alastrou-se à Costa Atlântica de África, à Argélia, a Marrocos. A maior prova automobilistica do Mundo é sem dúvida um daqueles palcos que os projectaria nas bocas do Mundo novamente, se um ataque bem planeado e executado fosse perpretado, não vá a opinião pública ocidental esquecer-se do 11 de Setembro, nunca se sabe...
Quem de certeza não estaria a gostar desta intromissão estrangeira neste projecto de raíz e cariz francófono, seriam os franceses, que até o foram tolerando, enquanto portugal era o parente pobre da Europa. Mas entretanto Portugal foi-se afirmando na cena mundial, foi fazendo alianças à margem desta, por exemplo, na cimeira das lages, ganhou a presidência da Comissão Europeia com Durão Barroso, Sócrates fez-se 1º Ministro e afirmou-se triunfalmente na cimeira de Lisboa, presidindo ao Parlamento Europeu, e o Dakar estava a sair consecutivamente da Praça do Império lusa... cada vez mais o Dakar era uma prova portuguesa... intragável para os franceses, mesmo com a "excelente" relação entre Sócrates e Sarcozy... por causa dela, nada poderia ser feito directamente, apenas o boicote "inocente".
Desaconselhar a prova aos concorrentes franceses com base na ameaça séria terrorista era algo perfeitamentre legítimo à França, e que tornaria a prova desprovida do seu miolo, nada do que era antes. Mas os portugueses, como sempre, de direita, pela segurança, muito cautelosos, que primam a segurança sobre o risco, que têm medo de morrer, vai logo de cancelar a prova, alegando que era a única coisa a fazer.
Meus amigos, o Dakar é e sempre foi para duros, quer no terreno quer na organização, é para quem ama um bom desafio. Querem maior desafio do que a própria vida em risco devido à maior ameaça terrorista mundial?
O Dakar foi pensado e ambicionado por "loucos temerários" que amam a vida para se sentirem vivos, com a adrenalina a correr nas veias, e onde um dos maiores prémios é sair com vida da aventura, se conseguir chegar nos primeiros lugares então, é um herói. Não é para "marialvas" que têm medo de morrer e que exigem ficar em acomodações tipo hoteleiras todas as noites, com um bando de criados a rodeá-las.
E como se ganhou Matéria disponível, mas se perdeu o Espírito intrínseco à prova, perdeu-se a liderança, a motivação, a vontade de correr risco, perdeu-se o gosto pela aventura... predeu-se o Dakar!
E para os maiores admiradores dos espanhóis oportunos, mais uma triste notícia... a João Lagos Sport está em risco de falência.
domingo, janeiro 06, 2008
Msg Ano Novo do Presidente Cavaco Silva
O Presidente tocou num ponto essencial na sua msg Ano Novo: o agravamento injustificado e improdutivo entre oos salários dos gestores e dos trabalhadores em Portugal.
Porque se é verdade que existem lusos gestores capazes, também é incontornável que existem lusos trabalhadores capazes e empenhados, muitos deles até licenciados, mas com salários a rondar os 500, 600 euros. Só não são patrões porque têm a inteligência, empreendedorismo e espírito de iniciativa, mas não têm o capital para edificarem um negócio que compreendam e acreditem conseguir vencer.
Os apoios existentes exigem sempre algum de partida, e quem não tem suporte financeiro familiar, não consegue chegar aos subsídios e empréstimos existentes. Mais, não consegue chegar ao financiamento necessário para se dedicarem ao negócio que conseguem compreender, e por isso, onde acreditam poder vencer.
Porque os licenciados não se podem candidatar a qualquer negócio, contraindo empréstimos com juros, ainda que bonificados, para se dedicarem ao negócio possível mas que não tem nada a ver com eles, esse negócio estaria condenado ao fracasso logo à partida.
O que inflacciona os salários dos gestores de topo, é o facto de eles conseguirem manter uma oligarquia fechada, onde são sempre a mesma meia dúzia, numa redoma de vidro fechada à concorrência exterior, nomeadamente de quadros mais jovens, a não ser que sejam os seus próprios delfins. Para saírem de uma boa cadeira, só para outra melhor e mais bem paga.
Esta lusa economia onde se continua sempre a apostar na mão de obra barata, ainda que menos qualificada é suicida e está condenada a uma asfixiante derrota no quadro de uma economia global crescentemente competitiva.
Nomeadamente na Hotelaria e Turismo, onde todos os anos crescem exponencialmente o lucros, onde o Sec. Estado prevê um aumento de 11% no passado 2007, "o melhor ano turístico de sempre... ultrapassando a cifra dos sete mil milhões de euros de receitas (DN 06-01-2008)" os salários dos trabalhadores desprovidos do guito necessário ao empreendedorismo, continuam oligarquicamente baixos, sem qualquer explicação racional. O patronato no turismo é manifestamente parcial ao reconhecerem apenas o seu mérito próprio, minimizando o mérito dos seus trabalhadores em geral, e dos seus licenciados em particular.
Entretanto os jovens empreendedores, capazes e estrategas, como um verdadeiro predador, vão espreitando por entre uns quaisquer arbustos desta selva humana, a sua presa: a egocêntrica, inconsciente e suicida mentalidade desta oligarca e conservadora sociedade lusa.
E a presa vai-se pavoneando... "espelho meu, existirá alguém mais delfim, mais competente e mais bem relacionado (boy) do k eu?"
Porque se é verdade que existem lusos gestores capazes, também é incontornável que existem lusos trabalhadores capazes e empenhados, muitos deles até licenciados, mas com salários a rondar os 500, 600 euros. Só não são patrões porque têm a inteligência, empreendedorismo e espírito de iniciativa, mas não têm o capital para edificarem um negócio que compreendam e acreditem conseguir vencer.
Os apoios existentes exigem sempre algum de partida, e quem não tem suporte financeiro familiar, não consegue chegar aos subsídios e empréstimos existentes. Mais, não consegue chegar ao financiamento necessário para se dedicarem ao negócio que conseguem compreender, e por isso, onde acreditam poder vencer.
Porque os licenciados não se podem candidatar a qualquer negócio, contraindo empréstimos com juros, ainda que bonificados, para se dedicarem ao negócio possível mas que não tem nada a ver com eles, esse negócio estaria condenado ao fracasso logo à partida.
O que inflacciona os salários dos gestores de topo, é o facto de eles conseguirem manter uma oligarquia fechada, onde são sempre a mesma meia dúzia, numa redoma de vidro fechada à concorrência exterior, nomeadamente de quadros mais jovens, a não ser que sejam os seus próprios delfins. Para saírem de uma boa cadeira, só para outra melhor e mais bem paga.
Esta lusa economia onde se continua sempre a apostar na mão de obra barata, ainda que menos qualificada é suicida e está condenada a uma asfixiante derrota no quadro de uma economia global crescentemente competitiva.
Nomeadamente na Hotelaria e Turismo, onde todos os anos crescem exponencialmente o lucros, onde o Sec. Estado prevê um aumento de 11% no passado 2007, "o melhor ano turístico de sempre... ultrapassando a cifra dos sete mil milhões de euros de receitas (DN 06-01-2008)" os salários dos trabalhadores desprovidos do guito necessário ao empreendedorismo, continuam oligarquicamente baixos, sem qualquer explicação racional. O patronato no turismo é manifestamente parcial ao reconhecerem apenas o seu mérito próprio, minimizando o mérito dos seus trabalhadores em geral, e dos seus licenciados em particular.
Entretanto os jovens empreendedores, capazes e estrategas, como um verdadeiro predador, vão espreitando por entre uns quaisquer arbustos desta selva humana, a sua presa: a egocêntrica, inconsciente e suicida mentalidade desta oligarca e conservadora sociedade lusa.
E a presa vai-se pavoneando... "espelho meu, existirá alguém mais delfim, mais competente e mais bem relacionado (boy) do k eu?"
Subscrever:
Mensagens (Atom)